A temporada de 1935 marcou o crescimento do motor do P-Wagen para 5000c.c. e a potência subia para 370hp, nascendo ao Type C. Para este ano o italiano Achille Varzi juntou-se a Hans Stuck e à nova estrela Bernd Rosemeyer na equipa de Grandes Prémios. Hans Stuck venceu o Grande Premio de Itália, foi segundo no Grande Premio da Alemanha e voltou a triunfar em grande escala nas rampas, onde era um verdadeiro especialista, o que lhe valeu a revalidação do título europeu. O recruta Achille Varzi venceu o Grande Premio de Tunis além da Coppa Acerbo e ficou em segundo lugar no Grande Premio de Tripoli venceu na Republica Checa, ficando em segundo no Grande Premio do Eifel e na Coppa Acerbo. Para completar mais uma época de sucessos o chefe de fila Hans Stuck juntou mais um record ao curriculum do P-Wagen.. Numa autoestrada italiana atingiu a velocidade máxima para um automóvel até então,
No final deste ano surge mais uma inovação de Ferdinand Porsche. Para reduzir as referidas dificuldades em controlar o eixo traseiro foi desenvolvido em conjunto com o fabricante de transmissões ZF o primeiro diferencial autoblocante usado num automóvel.
Mas tal não era suficiente, com o desenvolvimento constante da rival Mercedes, que consagrou Rudolf Caracciola campeão europeu de Grandes Prémios em
Entretanto Ferdinand Porsche, cada vez mais ocupado com o projeto “Carro do Povo”, deixou o projecto P-Wagen, ficando o resto da equipa técnica encarregue do carro.
Por isso, sem surpresa, os Type C não apresentaram grandes evoluções enquanto a Mercedes-Benz correu com o novo W125. Ainda assim Rosemeyer triunfou nos Grandes Prémios do Eifel e Donington, na Coppa Acerbo e na Vanderbilt Cup, ficando em segundo
Boas!
ResponderEliminarBelo artigo.
E o objecto é realmente extraordinário! Um modelo inovador em muitos aspectos e de desempenho impressionante.
Há alguns vídeos de provas de rampa da época. Arrepiante! Depois de observar como se comportavam estes bólides, considerando as potências já desenvolvidas, as suspensões, travões e pneus rudimentares, só resta uma palavra para os pilotos da época: HERÓIS!!! (ou doidos varridos, depende um pouco da perspectiva...)
Grande abraço!
MPQ
Boas Miguel
ResponderEliminarDe facto todas as pesquisas feitas convergem nesse ponto, pneus e travões não tinham minimamente capacidade para o andamento destes carros.
Por isso mesmo, de modos diferentes houveram 3 pilotos que se destacaram na época, Bernd Rosemeyer e Tazio Nuvolari pela loucura e Rudolf Caracciola pela cabecinha, não entrar em loucuras e ganhar o mais lentamente possível.