Na classe LMP2, as grandes favoritas eram as equipas que surgiam equipadas pelos conjuntos Oreca-Nissan, dada a competitividade normalmente demonstrada, quer pelo chassis francês, quer pelo motor japonês. É certo que em 2011 acabou por ser o Zytek-Nissan da Greaves Motorsport a vencer, vitória essa que foi alcançada à boa maneira do endurance, esperando pelos problemas e erros dos dois Oreca Nissan que dominavam a corrida.
No entanto o Oak-Judd #24 já tinha deixado o aviso nos treinos de que poderiam haver surpresas e na corrida assistiu-se ao domínio total da equipa francesa, que inscreve os modelos sob o nome do construtor inglês Morgan, com o segundo carro da equipa, o #35 que trazia equipado um motor Nissan em vez de Judd, a ganhar paulatinamente posições para se fixar nos segundo lugar da classe. Começaram então as trocas de liderança, em conjunto com o Oreca-Nissan da equipa irlandesa Murphy Prototypes, ao sabor das paragens nas boxes. Só que, com a chegada da noite, começaram os problemas para estas equipas, aproveitados pela equipa americana Starworks, que já tinha este ano conquistado o 2º lugar à geral nas 24h de Daytona no Grand Am e vencido a LMP2 nas 12 horas de Sebring, assumir a liderança perto da meia noite para nunca mais a largar enquanto o Oak #24 e o Oreca da Murphy acabaram mesmo por abandonar por problemas mecânicos durante a madrugada com o Oak #35 a atrasar-se também na classificação.
No final a Starworks levou o HPD pilotado por "Enzo" Pontolicchio, Ryan Dalziel e Tom Kimber-Smith a vencer a armada constituída por, nada mais, nada menos, que dez protótipos equipados com motores Nissan, entre chassis Oreca e Nissan, ficando o solitário Norma no 12º e último lugar da classe.
Destaque na Starworks para o piloto Tom Kimber-Smith, que foi um dos pilotos que pilotou o carro da Greaves Motorsport que venceu em 2011, foi preterido pela equipa para 2012 tendo encontrado refúgio na Starworks, acabando assim por bisar a vitória do ano passado.
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