Tal como nos protótipos, também nos Gran Turismo derivados dos modelos de estrada houve uma reestrutração dos regulamentos. Com os GT1 mais virados para corridas sprint de 1 hora de duração e com muito pouco interesse nestes carros no ano passado, foi criada a classe GTE, muito semelhante à classe FIA GT2, afinal onde competiam mais equipas e onde tínhamos 5 construtores envolvidos oficial ou semi-oficialmente.
O ACO achou por bem também dentro desta nova categoria, dividir as equipas inteiramente profissionais, colocando-as na classe GTE PRO, das equipas com pelo menos um piloto amador, sendo que neste caso, os carros usados deveriam ser com especificações do ano anterior, na classe GTE AM.
Na classe GTE PRO, a principal dos GT, com equipas oficiais da BMW e da Corvette e com equipas com apoio oficial, incluido pilotos, da Ferrari, da Porsche, da Aston Martin e da Lotus, aqui a fazer apenas a segunda prova com os Lotus Evora.
A julgar pelos treinos de qualificação, a prova prometia uma luta entre os BMW M3 oficiais e o Ferrari 458 Italia #51 da AF Corse, com uma vantagem significativa para os Corvette oficiais e o Ferrari #89 calçado com pneus Hankook do Team Farnbacher e mais atrás ainda os Porsche, o Aston Martin do Team JOTA e por fim os Lotus Evora.
Mas se os treinos revelaram a velocidade de BMW e Ferrari, Andy Priaulx já tinha avisado, ainda antes de destruir a frente do BMW #56 nas curvas Ford na 2ª qualificação, que o BMW, apesar de rápido, não transmitia segurança aos pilotos.
Assim, na corrida, o Ferrari #51 assumiu desde logo a liderança mas não por muito tempo. O Corvette #74, embora mais lento que os Ferrari e BMW, era bem mais regular e ao fim de 14 voltas estava na frente da categoria, liderança essa que só perderia esporádicamente para o BMW #55, autor da pole, aquando das paragens nas boxes devido ao BMW estar desfasado uma volta nas paragens desde a entrada do primeiro Safety Car aquando do acidente com o Audi #3. Isto até perto das 8 da manhã, quando Jan Magnussen perdeu o controlo do Corvette na curva Corvette... (assim baptizada este ano precisamente) durante a dobragem ao Porsche #63 da Proton Competition na classe GTE AM, batendo com alguma violência no Porsche levando à desistência dos dois e levando o piloto do carro #63, o sr Horst Felbermayr Senior com a profecta idade de 67 anos, ao Hospital com fracturas várias.
Regressou então o Ferrari #51 à liderança, mas com o segundo Corvette, o #73 muito próximo, até que a cerca de 3 horas do fim, problemas de embraiagem do Ferrari entregaram a vitória ao Corvette que venceu com dois minutos e meio de avanço para o Ferrar #51, uma volta para o BMW #56 e duas voltas para o melhor Porsche, o #77 da equipa Felbermeyer Proton, seguido pelos Porsche da Imsa Performance e Flying Lyzards todos separados por uma volta, seguido pelo Lotus Evora a 19 voltas, o Porsche da Prospeed a 21 voltas e o Ferrari da JMW com as cores da Dunlop a 24 voltas.
Regressou então o Ferrari #51 à liderança, mas com o segundo Corvette, o #73 muito próximo, até que a cerca de 3 horas do fim, problemas de embraiagem do Ferrari entregaram a vitória ao Corvette que venceu com dois minutos e meio de avanço para o Ferrar #51, uma volta para o BMW #56 e duas voltas para o melhor Porsche, o #77 da equipa Felbermeyer Proton, seguido pelos Porsche da Imsa Performance e Flying Lyzards todos separados por uma volta, seguido pelo Lotus Evora a 19 voltas, o Porsche da Prospeed a 21 voltas e o Ferrari da JMW com as cores da Dunlop a 24 voltas.
Nesta classe, destaque para a participação do português Rui Águas, com o Ferrari 458 #71da AF Corse, acompanhado pela lenda da Nascar, Michael Waltrip e o sócio deste na sua equipa da Nascar Robert Kauffman. O lugar desta equipa seria na GTE AM, no entanto, usando um Ferrari 458, um carro de homologado em 2011, que não pode correr na GTE AM. A corrida desta equipa ficou marcada pela falta de velocidade dos americanos e do envolvimento no violento acidente do Audi #1 de Rockenfeller, uma vez que era o carro a ser dobrado, com Kauffman ao volante, o que acabou a levar à exclusão do piloto americano, obrigando Rui Águas e Michael Waltrip a fazerem a dois o resto da prova até à desistência ao amanhecer com problemas de motor e diferencial.
Na GTE AM, grande equilíbrio, com 30! mudanças de liderança, ao sabor da alternância entre pilotos profissionais e amadores e das viagens à gravilha das escapatórias, com quase todos os carros da categoria a liderarem a prova em algum momento.
No entanto, a partir do meio da prova, a luta e alternâncias passaram a estar restritas aos dois carros da Larbre Competition, o Corvette #50 e o Porsche #70 e o Porsche #81 da Flying Lyzards até este abandonar.
Nas últimas horas as posições estabilizaram-se, quando o Porsche #70 foi à gravilha em Mulsanne, permitindo ao Corvette conquistar uma volta de avanço que manteria até fina. com a Larbre a assegurar uma dobradinha, seguidos a 17 voltas de distância do Ford GT preparado pela Doran e inscrito pelo casal americano David e Andrea Robertson que partilharam o volante com David Murry, um prémio em dia de aniversário de casamento do casal, sendo um dos poucos carros que não passou pela liderança, seguido no quarto lugar pelo Ferrari F430 da JMB Racing, não tendo terminado mais nenhum carro na categoria.
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